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Tendências na Síndrome Metabólica Fatores de gravidade e Estilo de Vida Entre os adolescentes

      Este artigo, publicado na edição de merço de 2016 na revista Pediatrics, avalia a evolução temporal da prevalência e gravidade da síndrome metabólica, bem como de seus fatores associados, entre adolescentes americanos. 

 

      A síndrome metabólica é caracterizada por obesidade central, hiperglicemia, hipertrigliceridemia, hipertensão arterial e baixos níveis de HDL. Para que o diagnóstico de síndrome metabólica seja feito, são necessárias pelo menos 3 dessas condições associadas. Estudos recentes têm mostrado uma redução na prevalência da síndrome metabólica entre os adultos americanos, provavelmente devido ao aumento no tratamento dessa patologia. Assim, os autores deste artigo pretendiam avaliar a prevalência e severidade da síndrome metabólica em adolescentes a fim de observar se a mesma redução estava ocorrendo neste grupo de pacientes. 

 

      Os autores estudaram 5117 pacientes entre 12 e 19 anos, de 1999 a 2012 e encontraram uma tendência à redução da gravidade da síndrome metabólica nesse grupo, embora a prevalência  não tenha se modificado. Quanto aos fatores associados à síndrome, que poderiam estar envolvidos nesse decréscimo de gravidade, o IMC mostrou uma tendência de crescimento nesse período, ao contrário do que se esperaria. Os níveis de triglicerídeos, por outro lado, diminuíram, enquanto os de HDL aumentaram, e esta mesma tendência foi observada em pacientes que estavam realizando tratamento com antidiabéticos e antihiperlipidêmicos. 

 

      Os autores discutem que o aumento nos níveis de HDL e a redução nos níveis de triglicerídeo podem estar associados a uma dieta mais rica em gordura insaturada e mais pobre em carbohidratos, o que contribuiria para a redução na gravidade da síndrome metabólica. Por fim, os padrões de gravidade da síndrome metabólica parecem estar associadas ao estilo de vida, porém isso só pode ser interpretado como um fator de associação, com uma relação de causalidade incerta. Ainda é necessária mais pesquisa no assunto a fim de ajudar a combater a síndrome metabólica infantil. 

 

 

Para acessar o artigo completo clique aqui.

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