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Febre e Exantema

Paciente masculino, de 1 ano e 3 meses de idade, previamente hígido, procura a emergência por febre e exantema. Mãe refere que há 4 dias paciente iniciou com febre alta e irritabilidade. Mãe refere que hoje a febre cedeu e o paciente está mais calmo, porém surgiram manchas avermelhadas no tronco, o que fez a mãe procurar atendimento médico. Mãe nega outros sintomas. 

 

Ao exame, o paciente apresenta exantema maculopapular em tronco e face, com lesões de 2 a 3 cm de diâmetro não coalescentes, e adenomegalias cervicais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perguntas:

 

1) Qual o provável diagnóstico?

 

2) Qual a etiologia?

 

3) Quais os diagnósticos diferenciais?

 

4) Qual exame pode confirmar o diagnóstico?

 

5) Quais as possíveis complicações?

 

6) Qual o tratamento?

 

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Respostas:

 

1) O diagnóstico mais provável é exantema súbito, também conhecido como roséola infantil.

 

2) O exantema súbito é causado pelos herpesvírus humanos 6 e 7, qua são transmitidos através de secreções orais.

 

3) Os diagnósticos diferenciais incluem outras doenças exantemáticas da infância, como rubéola, sarampo, escarlatina, entre outros.

 

4) Pode-se pesquisar anticorpos IgM e IgG para HHV-6 e HHV-7 no sangue.

 

5) As complicações nessa patologia são raras, porém pacientes imunocomprometidos podem evoluir com acometimento neurológico (encefalite) e pulmonar (pneumonite). Como a febre costuma ser alta e de surgimento abrupto, crianças predispostas podem apresentar convulsões febris.

 

6) O tratamento é de suporte, com uso de antitérmicos no período da febre. A doença é autolimitada, sendo que o exantema desaparece em 24 a 72 horas. Nos raros casos que evoluem com gravidade pode-se indicar terapia antiviral com ganciclovir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências:

 

1. Medscape

2. “Diagnóstico Diferencial das Doenças Exantemáticas”, Sílvia Regina Marques e Regina Célia Menezes Succi. Infectologia Pediátrica 1999, Capítulo 19, pág. 169. 2a edição, Calil K. Farhat et al. Ed. Atheneu.

3. VigiFEX - Projeto de Vigilância de Doença Febril Exantemática

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