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Traumatismo Cranioencefálico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   Mãe traz seu filho de 9 meses à emergência relatando que ele caiu do trocador e bateu a cabeça. A queda ocorreu há aproximadamente 1 hora e o trocador media 1,20m de altura. A mãe relata que após a queda o paciente teve 3 episódios de vômitos.

 

Perguntas:

 

1. Quais os sinais de gravidade no TCE em crianças?

2. Se for necessário realizar um exame de imagem, qual deve ser o exame de escolha?

3. Quais recomendações você pode dar aos pais para evitar novos traumas?

4. Quais as orientações que você deve dar aos pais quanto aos sinais de alerta após um TCE?

 

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Respostas:

 

1. Em crianças menores de 2 anos, os sinais de gravidade são: alteração no nível de consciência (sonolência); alterações no comportamento; presença de anormalidades neurológicas focais (por exemplo, perda de força em um membro); sinais clínicos de fratura craniana; abaulamento de fontanela; ocorrência de convulsões após o trauma; e vômitos persistentes.

 

    Já em crianças maiores de 2 anos, os sinais de gravidade são: Escore de Glasgow <13 (deve-se utilizar a escala adaptada para crianças); perda de consciência; cefaleia intensa; presença de sinais neurológicos focais; e presença de amnésia pós-traumática. 

 

 

2. O exame de escolha para avaliar injúrias cerebrais após um trauma cranioencefálico é a tomografia computadorizada.

 

3. Uso de capacetes para esportes como skate e ciclismo e ao andar de motocicleta, uso de cinto de segurança e cadeirinhas apropriadas nos automóveis, colocar redes nas janelas, não utilizar andadores, proteger as escadas, e não deixar as crianças sozinhas em superfícies de onde elas possam cair (lembrar que a partir dos 4 meses a criança rola e tem mais risco de cair).

 

4. Após a alta, os pais devem estar alertas e trazer o paciente novamente à emergência caso ele passe a apresentar sonolência excessiva, convulsões ou vômitos repetitivos. 

 

 

Referência:

Junior AL. Conduta frente à criança com trauma craniano. J Pediatr (Rio J) 2002; 78 (Supl.1): S40-S47.

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